sábado, 19 de maio de 2007

PRÊT À PORTER

By Elaine Barcellos de Araújo eleine_barcelos@yahoo.com.br

A doença do cotidiano
Estamos de “pronta entrega” nesta vida. Prêt-à-Porter! A modernidade, o cotidiano, a efemeridade está fazendo com que não percebamos a passagem dos tempos. Com isso, vivemos mais apressados, correndo no dia-a-dia, “matando um leão por dia”, como costumamos dizer.
Não temos mais tempo para os amigos, para a família, para os vizinhos (que mal sabemos quem são, muitas vezes). Não temos paciência com os colegas de trabalho, de faculdade, com os filhos... Nos relacionar de forma salutar, saudável é algo que a doença do cotidiano está minando, aos poucos. O bom dia já não sai mais com interesse de nossas bocas. Nossas mentes já estão ocupadas com nossas responsabilidades, prazos, idéias, justificativas, desde que acordamos, e muitos até dormem com esses pensamentos todos.
Já ouvi várias pessoas comentarem que ao dormir, sonham com o trabalho, têm idéias, às vezes até soluções de problemas para sugerir para a coordenação no outro dia. Nesses casos, ao acordarem, ao invés de beberem água, fazer a higiene, ou simplesmente abrirem os olhos para o dia, ficavam lembrando dos sonhos da noite, em busca de detalhes da boa idéia que poderia solucionar embates profissionais. Para muitos este tempo passou. Conseguiram outros meios produtivos e evolutivos de criação. Agora não sofrem mais da doença da pressa ou síndrome da pressa. Foi assim que seus terapeutas classificaram esta fase de suas vidas.
Esta síndrome ou doença é psicológica, causada principalmente pelo ritmo frenético em que a sociedade moderna se submete nas zonas urbanas e no trabalho. A síndrome não tem reconhecimento médico nem psicológico factível, mas é estudada desde a década de 1980. O aumento excessivo de ansiedade é o principal fator que causa a síndrome da pressa.
Uma pesquisa feita pela International Stress Management Association, entidade internacional que estuda o estresse, aplicada em mil brasileiros economicamente ativos, revelou que 30% deles sofriam da "doença da pressa". Eles apresentavam sintomas físicos (hipertensão e problemas cardiovasculares), emocionais (angústia) e comportamentais (abuso do álcool).
O estudo aponta que só 8% dos entrevistados davam-se conta de que deveriam reduzir o ritmo de vida e estavam tomando ou já tinham tomado alguma providência para isso. Outros 13% achavam que deveriam ir mais devagar, mas não sabiam como fazê-lo. “A idéia de que quanto mais correr, melhor; é muito forte", analisa Ana Maria Rossi, presidente no Brasil da Isma.
Enfim, há solução para os apressadinhos. Basta que eles estejam atentos a como se comportam durante a sua convivência social e profissional. Então é só parar, analisar e recomeçar de novo, com novo ritmo.

A Pressa Febril da Vida Moderna
A lentidão da nossa vida é tão grande que não nos consideramos velhos aos quarenta anos. A velocidade dos veículos retirou a velocidade às nossas almas. Vivemos muito devagar e é por isso que nos aborrecemos tão facilmente. A vida tornou-se para nós uma zona rural. Não trabalhamos o suficiente e fingimos trabalhar demasiado. Movemo-nos muito rapidamente de um ponto onde nada se faz para outro onde não há nada que fazer, e chamamos a isto a pressa febril da vida moderna. Não é a febre da pressa, mas sim a pressa da febre. A vida moderna é um lazer agitado, uma fuga ao movimento ordenado por meio da agitação. Fernando Pessoa, in 'Heróstato'
www.citador.com.pt

domingo, 1 de abril de 2007

Crise Aérea

Por Tiago Lupi Dias
Alguém saberia dizer o dia e a hora em que vai acabar a crise?????

Burrocracia

Por Tiago Lupi Dias
Uma conhecida minha estava fazendo uma inscrição para um contrato emergencial da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul. Um dos documentos exigidos era o da quitação eleitoral. Após esperarem por um bom tempo na fila ao sol com 35°) algumas pessoas foram mandadas de volta pra casa, porque não possuíam o comprovante do primeiro turno, somente do segundo. Ora bolas, se ela votou no segundo turno é porque estava regularizada sua situação, se não, nem poderia votar........é a boa e velha burrocracia.........

Mentira

Por Tiago Lupi Dias
Marcos estava em seu escritório. Ele era casado, mas sua esposa estava viajando. Havia duas secretárias gostosas trabalhando para ele. Não preciso falar o que aconteceu. Como era um rapaz generoso, chamou um amigo, o Juliano. Afinal eram duas secretárias e não uma.
Decidiram, então, fazer uma janta e tomar e um "bom" vinho. Apesar de ganhar bem, Marcos era pão duro. Ele colocava vinhos vagabundos em garrafas caras.
Jantar vai, vinho vem, conversa vai, vinho vem, depois mais nada além de vinho. Marcos sabendo as secretárias adoravam um pagodinho....colocou um para tocar.
Marcos, dançando como quem não quer nada, levou uma delas para a cama. Deixou a mais, digamos assim, resistente ao seu amigo Juliano. Juliano estava na seca, mas tão na seca, que a moça acendeu um cigarro, ficou com bafo de cinzeiro e ele achou aquilo o melhor hálito do mundo, super refrescante, e se sentiu numa propaganda de pasta de dente. Ele avançava sobre ela como um animal faminto que, depois de andar kilômetros, acha um pedaço de carne.
Aos 47 do segundo tempo, Juliano finalmente conseguiu romper a barreira do som. No entanto, quando ele tirou seu sutiã, percebeu que eram daqueles almofadados, que levantam e dão mais volume ao peito (Só faltou caírem duas Cocas Zeros ali de dentro "por essa você não esperava"). Mesmo decepcionado ele achou que ela tinha uma bundinha legal e foi à luta, bimba.
Como em uma novela das 8 (ainda mais se for do Manuel Carlos) todos se conhecem. Marcos, a esposa dele, as secretárias, os namorados da secretárias (que tinham ido assistir um jogo da libertadores, daqueles que começam depois das 10h) e o Juliano. Já teve até um churrasco, anteriormente a tudo isso, que reuniu toda essa turma.
De quem foi a pior mentira ou omissão (que nesse caso dá no mesmo)? Do Marcos para a esposa? Das secretárias para seus namorados? Das secretárias para a esposa do marcos? Do marcos para os namorados da secretárias? Do Julianos para com a esposa do Marcos. ou os namorados das secretárias? Bom, é muita gente, acho que eu devo ter esquecido de alguma combinação. Mas todos entenderam o que eu quero dizer. Eu acho que a pior mentira foi da moça que estava com o Juliano, com o seu sutiã almofadado, e você? O que acha?

Trabalho Voluntário

Por Tiago Lupi Dias
Esses dias estava na minha aula de inglês e estávamos treinando a conversação, quando a professora perguntou se alguém realizava algum trabalho voluntário (importante ressaltar que é uma turma de adultos). Buenas!! Fiquei surpreendido. Absolutamente ninguém levantou a mão. A professora, achando que não haviam entendido a pergunta, a refez (desta vez em bom português) não adiantou, continuaram todos absolutamente inertes. Ou seja, ninguém na aula (inclusive eu) realiza um trabalho desse tipo.
Mas meu espanto foi ainda maior depois....a professora, uma pessoa viajada.....que inclusive trabalhou fora, disse que o fato de realizar trabalhos voluntários, lá no exterior, está contando pontos para conseguir emprego. Explicando melhor: Pesa no currículo. Bom, acho que para o Brasil isso também está valendo.
O que me deixa de queixo caído é a desvalorização da relação humana, que agora atinge até mesmo trabalhos, digamos assim "humanitários". Agora a moda é ajudar os outros. Mas não porque queremos ajudar a espécie humana, não porque queremos um mundo mais justo e menos sofrido, não porque não suportamos ver alguém vivendo como um bicho. Ajudamos porque simplesmente pesa no currículo.
Sinceramente, não entendo essa moda. Se eu fosse um selecionador de algum cargo e alguém enfiasse na sua ficha que presta trabalhos voluntários, contaria pontos a menos e não a mais. Porque estaria vendo na minha frente, alguém extremamente interesseiro, que só vai fazer aquilo que lhe der retorno, só ajudará um colega se tiver algum lucro com isso, ou melhor, não saberá trabalhar em equipe. Mas como não sou especialista em RH, talvez eu esteja errado.

domingo, 18 de março de 2007

Real Time

Por Tiago Lupi Dias
Estamos vivendo na sociedade do
“Tempo Real”. Isto tem influência em várias
áreas, inclusive o trânsito.
É muito fácil, liga-se a Internet, e de
forma instantânea, ou temos as últimas notícias,
ou viajamos virtualmente por algum lugar do
mundo. Com o controle remoto na mão,
trocamos rapidamente de canal. A televisão, que
apresenta a realidade fragmentada, fica mais
despedaçada ainda, com o nosso zapping.
Talvez, nunca na história da humanidade,
tenhamos vivido um presenteísmo tão grande.
Temos descrença nas ideologias do passado, e
desconfiança do futuro. O importante é
aproveitar o momento. Isto gera uma nova forma
de agir. Os jovens, atualmente, ficam, ao invés
de namorar. O consumo de drogas é cada vez
maior, principalmente daquelas que nos fazem
ter várias e instantâneas sensações.
Um atento leitor deve ser estar se
perguntando, será que estou lendo um texto
moralista? Ledo engano, até aqui não utilizei
adjetivos como bom, ruim, e palavras do gênero.
Trata-se, apenas, de uma constatação.
Diríamos, uma percepção daquilo que nos
cerca. No entanto, existe uma área, com a qual
precisamos concordar, que este tipo de
comportamento não é nada bom. Estou falando
do trânsito.
Ao pegar no volante para viajar, as
pessoas querem “Real Time”. Sonham com o
dia em que o carro será como a Internet. Ou
seja, virar a chave (como se apertasse Enter) e
imediatamente se transpor de um lugar a outro.
Mas, enquanto este dia não chega, fazem
verdadeiras piruetas nas estradas. Quando
estamos com o controle remoto nas mãos,
queremos assistir a todos os canais ao mesmo
tempo. Em compensação, quando pegamos o
carro, queremos estar em todas as festas da
noite, passar em todos os lugares, quase de
uma só vez, para ver como está. Sem falar, que
esta situação, quase sempre envolve álcool.
Levando-se em conta a inteligência do leitor,
dispensável falar o resultado. Soma-se a tudo
isto, a vontade de viver o momento, sem se
importar com o futuro. Explicando melhor, o
sujeito pega o carro, e dane-se o amanhã, a
morte é banalizada, tal qual um videogame.
Detalhe, temos apenas uma vida.
Nossa intenção não foi fazer um
julgamento social. Nesta nova forma de agir
existem aspectos positivos e negativos. Cabenos
ressaltar os aspectos bons, e chamar a
atenção para as atitudes perigosas.

A Ditadura do Silêncio nas Eleições 2006

A DITADURA DO SILÊNCIO NAS ELEIÇÕES 2006A imprensa a serviço do novo fascismo?por Caco Schmitt
Entre na mente de uma criança de seis ou sete anos, ou na cabeça de um adolescente de 14 ou 15 anos: se os veículos de comunicação só apresentam a política, a participação na política, a campanha eleitoral, as eleições, como algo nojento, pernóstico, e que só suja as ruas, gera poluição sonora e corrupção, pra que escolher um governante? Para que democracia? Não há espaço para questionamentos sobre as novas regras eleitorais. O que vemos hoje são reportagens, em quase todos os veículos, saudando a Ditadura do Silêncio, ou seja, a ausência de campanha eleitoral, como se isso fosse o remédio para políticos corruptos e não um retrocesso na democracia brasileira. Ninguém cogita o possível efeito colateral da despolitização e do surgimento de gerações ainda mais alienadas. Ao contrário, o que circula nos veículos impressos ou eletrônicos são saudações às ruas limpas, à campanha sem campanha, ao silêncio no lugar da festa da democracia. No primeiro dia de campanha oficialmente liberado pelas autoridades, uma reportagem de tevê mostrou a cidade limpa, os postes sem pirulitos dos candidatos (apenas alguns anúncios de pequenos comerciantes). Com o apresentador dizendo: "Veja que maravilha! Agora, vamos mostrar a mesma rua há dois anos". Aí, aparece a imagem da rua cheia de vida, cartazes, gente distribuindo panfletos, acenando bandeiras, a festa da democracia, mas no editorial da tevê: apenas sujeira. E o comentário: "Ah como está bom agora". Na seqüência, completando a reportagem imparcial, as perguntas, o famoso povo-fala: "Acho melhor a cidade limpa". "É, está bem melhor agora". E não poderia ser diferente, quem não gosta de uma cidade limpa?E mais: um candidato ousou colocar um carro de som num parque de freqüentadores de classe alta de Porto Alegre, os fiscais do silêncio cívico entraram em contato com os jornais e rádios, e o candidato levou o maior pau. No outro dia, teve que dar explicações, pedir desculpas. Pôs a culpa no mal-educado motorista-cabo-eleitoral que por iniciativa própria parou o carro perto de uma área de concentração de pessoas e não no meio do nada. Se o candidato não se submetesse à Ditadura do Silêncio, certamente não teria a mínima chance nessa eleição. Faria meia dúzia de votos...Lutamos anos para entrar numa secção eleitoral carregando com orgulho a bandeira do nosso partido, ou do candidato. Vestir uma camiseta com slogans de campanha ou partidário, um bóton, um adesivo. Agora, a proibição é saudada não como cerceamento de opinião e sim como medida para evitar o abuso financeiro dos candidatos, afinal se eles têm muito dinheiro é porque meteram a mão, com certeza, em algum negócio escuso quando estavam no poder. A hipótese de ser apenas fruto da militância, apoio dos que acreditam sinceramente e compram materiais com seus próprios recursos, hoje sequer é cogitada: "é abuso do poder econômico!". Mas os que sabem fazer direitinho seguem colocando seus dinheiros sujos em compra de voto, em pagamento a "cabos-eleitorais", em gasolina para possíveis eleitores, sem serem detectados e sem provas, porque o abuso não fica estampado nas milhares de camisetas distribuídas, ou no chão das ruas próximas dos locais de votação.Quando eu estava na pele de uma criança de seis ou sete anos, sem entender direito o significado dos símbolos, brincava ou com a espadinha ou com a vassourinha. Os adultos da época não portavam no peito adesivos, mas um pin, douradinho pra espada do general Lott e, se não me engano, prateado para a vassoura de Jânio Quadros. Nós começávamos a trocar de pele, de criança à adolescente, "participando", a nossa maneira, de uma saudável disputa política pela presidência da República. Sentíamos que ela existia, pressentíamos que havia dois pensamentos diferentes, dois projetos sobre como seria o cenário da nossa adolescência e maturidade.Mais adiante, na mente de um adolescente, as escolhas ficaram mais duras por causa do regime de exceção, que se instalou entre outros motivos – além da cobiça estrangeira e da desculpa de luta contra o comunismo --, porque a política "aninhava carcarás corruptos e políticos safados". Colar um cartaz, largar um panfletinho, usar um megafone, então, não atrapalhava o lazer de meia dúzia de bacanas, não consistia em abuso de poder econômico dos diretórios acadêmicos, mas sim um ato saudado como heróico e destemido. A luta pela abertura de espaços para todos nós podermos participar era vista como luta pela democracia, contra o fascismo militar. O resultado veio com a abertura democrática.A gente seguiu crescendo e crescendo também a participação na vida política do município, do estado, do país. Em conselhos de direitos, conselhos representativos de segmentos da sociedade, em campanhas ecológicas, no movimento estudantil, em manifestações por mais liberdade disso e daquilo. Claro: e nas campanhas eleitorais.Todas essas manifestações faziam parte da festa da Democracia. Defender um nome, um partido, um direito, certo tipo de mudança, sempre foi algo saudável, apesar de sempre termos notícias, informações de políticos abusando do poder econômico, de despejarem caminhões de dinheiro na compra de voto. Dinheiro de patrocinadores ocultos que cobravam a conta pós-eleição. Denunciávamos, sem espaço na mídia, mas tocávamos o barco, sem questionar a eleição, a luta do capital contra a militância. Hoje, isso essa mesma prática é usada pela mídia como desculpa para tolher cada vez mais a explicitação da disputa.A quem interessa a Ditadura do Silêncio? A quem interessa que crianças e adolescentes cresçam sem ver de perto ou sentir o clima de uma eleição democrática, sem cantar musiquinha, sem pegar as vassourinhas ou espadinhas, e só digam: "que nojo essa política", repetindo as palavras da mãe e do pai com as cabeças feitas pelos meios de comunicação e pelos atos dos ladrões travestidos de políticos. E digam mais: "para quê isso?"A Ditadura do Silêncio não se restringe às atuais eleições, cerca a cada dia mais temas, que saem de cena na grande mídia e da discussão entre os brasileiros. O debate é quase zero. Antes havia mobilização popular capaz de parar uma fábrica poluidora até que ela colocasse filtros, hoje se alguém ousa levantar qualquer hipótese de problema com meio ambiente, jogam um quilo de silêncio, porque essa pessoa "está contra o progresso", está "contra o emprego". "Queremos emprego a qualquer preço" é o único depoimento que se vê na mídia. E a versão da empresa, é claro! Quando um trabalhador levanta a possibilidade de uma greve por mais salário na "firma", logo aparece outro dizendo: "Fica quieto que o emprego está raro, não arruma encrenca para nós". Para esse tipo de depoimento há espaço na mídia, para outros: a Ditadura do Silêncio. Melhor deixar assim. E assim vai.Agora, chega a vez da Ditadura do Silêncio avançar sobre o último reduto: a política, que seria o último caminho para alguma mudança. Com a colaboração de maus políticos, de partidos que destroem as utopias, criou-se (perdão pela palavra) o caldo de cultura para tentar "tirar" das vidas das pessoas, das novas gerações, a vontade de acreditar na política, de ver através da política a esperança de mudar o quadro de injustiças. Teremos uma eleição silenciosa, sem carro de som, sem grandes comícios, sem camisetas, sem bandeiras nas urnas, sem vida, apenas programas na televisão invadindo a sala de lares silenciosos – pois a mídia eletrônica, que usa concessões públicas, ainda não conseguiu suspender o horário político como vem tentando há anos.Na mente de um adolescente de amanhã não haverá diferença entre uma eleição silenciosa aqui – um mero programa de televisão –, e uma "eleição" feita no "estúdio" do Conselho de Segurança da ONU, ou nos gabinetes do Tratado do Atlântico Norte. Ninguém vai ver de perto o candidato, mesmo, apenas virtualmente. Basta os poderosos escolherem o administrador de uma grande corporação internacional, ou um militar de confiança, com um programa de governo secreto, com a promessa de que as grandes indústrias vão continuar no Brasil, que haverá empregos (a qualquer preço...), e que não se gastará dinheiro em bobagens, espadinhas e vassourinhas, não haverá barulho nem sujeira nas ruas, pronto, já estará eleito, ou melhor: aceito. Silenciosamente.
Caco Schmitt, Jornalista, 08.08.2006(ESSE ARTIGO ESTÁ LIBERADO PARA QUALQUER VEÍCULO, POIS A SUA DIVULGAÇÃO AJUDA A COMBATER A DITADURA DO SILÊNCIO)